É a sentir o inferno apoderar-se de mim,que o luar se quebra sobre tudo o que sonhei.dou-me a este sofrimento, pois hoje sei, é a ùnica forma de me dar a ti.
Enquanto o faço é como se ainda esperasse...vejo-te correr na direcção oposta,vejo-me cair,a não te conseguir alcançar.Chamo-te sempre que te recordo.
Sempre que me recuso a ver-te partir.por momentos não avanças e penso em pedir que fiques. Mas não posso...tenho-me saciado nesta irrealidade.
É dela que vivo. É ela que respiro.Nesta ansia de ti, não me canso de me cansar, numa luta que sei já não existir.Porque partiste e me levaste sem me levar, e ficaste sem ficar?
E por ti receio. Que no rumo que por teu bem decidi, sigas o mesmo mal que eu segui...